
A gruta da água é um dos locais mais emblemáticos das imediações de Yangshuo. A entrada na gruta é feita por barco. Temos que nos baixar para conseguir passar e "penetrar" nas entranhas da Terra! 

O barco encosta poucos metros à frente e... agora temos que ir a pé, de lanterna na mão, percorrendo compridas escadas de bambu, subindo trilhos e saltitando rios subterrâneos.









No interior da gruta existem algumas piscinas naturais com água quente proveniente de umas nascentes termais. Mais uma vez... não consegui resistir! 
























O cultivo do arroz processa-se em várias etapas. As sementes são criadas em tabuleiros especiais e após 40 dias são transportadas para os arrozais onde são plantadas. Este trabalho árduo é, normalmente efectuado manualmente e os agricultores plantam os rebentos um a um. Os campos permanecem alagados durante a fase de maturação do arroz e antes da colheita são drenados. Só posteriormente, as plantas são cortadas. De seguida, o arroz é estendido ao sol para secar, ficando apenas os grãos. No final do processo há que escolher os grãos e estes são peneirados. O vento leva a palha e os grãos secos separam-se das cascas. 




Nas margens do Yulong, os pescadores seguem o seu ritmo de vida diário. Lançam as redes, pescam com corvos-marinhos e seguem a vida ao ritmo do sol.
Mas, o rio não dá às populações só o peixe. Muitos trabalhadores extraem algas para utilizar como fertilizante agrícola ou para fazer frente às necessidades alimentares de uma população crescente. As algas são muito comuns na gastronomia do sul da china.
O nosso percurso de bicicleta foi fantástico. Pudemos ver uma China rural, que até aqui ainda não tinhamos tido oportunidade de conhecer. Pedalamos entre campos de arroz, atravessamos riachos e pontes, caminhamos com a bicicleta pela mão em trilhos praticamente intransponíveis.


Duas horas depois de nos termos lançado à estrada alcançavamos a ponte do dragão, um exemplar da arquitectura medieval, próximo da povoação de Baisha. Foi neste local paradísiaco que paramos para almoçar e eu aproveitei para dar um mergulho e nadar. A temperatura deve rondar os 40ºC e a humidade é muito elevada. O ar está sempre "pesado" e o calor é dificil de suportar. Um mergulho num local como este é uma dádiva dos deuses.


Depois do almoço pegamos na bicicleta e atravessamos para a margem direita do rio. Desta vez, descemos o rio em direcção a Yangshuo. 


Mas, eis que a estrada acaba! Temos que pagar a um pescador para nos atravessar na sua jangada de bambu para a outra margem. Daí, regressamos ao hostel.
Etiquetas: China