O fundador do budismo foi um príncipe chamado Sidharta Gautama, nascido na Índia no séc. VI a.C. (na realidade numa aldeia que agora pertence ao Nepal). Nascida no seio do Hinduísmo, e aproveitando as ideias de karma e reencarnação, esta religião destacou-se pelo seu combate à rigidez social imposta pelo sistema de castas. A ideia nova era que qualquer pessoa, independentemente da sua origem social, poderia, com base no seu mérito, esforço e sacrifício, comungar com Buda, o desperto, num estado de iluminação espiritual (nirvana) e libertar-se de todo o sofrimento que a existência humana acarreta.
Ao longo da sua história e expansão, o budismo foi ramificando-se em diferentes escolas, com filosofias e métodos característicos (embora tendo todas as mesmas bases essenciais). Quando as ideias budistas começaram a entrar na China, por volta dos séc. I e II d.C., através do movimento de pessoas pela rota da seda e das peregrinações de monges, a filosofia predominante era a da escola Mahayana ("o grande veículo") que se baseava na figura do bodhisatva, um mestre que, em condições de se libertar para sempre da roda dos renascimentos, decide, por compaixão pela Humanidade, permanecer na Terra para ajudar outros a despertarem. 
É apenas no séc. VII d.C. que o budismo entra no Tibete, terreno difícil e remoto, misturando-se com as religiões tribais pela mão do mestre Padmasambhava e dando origem a uma escola diferente, mais ritualizada e esotérica, o Vajrayana (o "veículo de diamante"). Será daqui que partirá a expansão posterior para as estepes da Mongólia e actual norte da China. 
Etiquetas: China